Por que arranhamos uma coceira?

Quem já teve uma crise de coceira sabe como é bom ficar arranhando o local. É muito agradável!

Pode-se dizer que a coceira é uma sensação irritante que provoca o desejo de coçar. 

Resumidamente, a coceira envolve o sistema nervoso central,  o sistema nervoso periférico, além de células da nossa imunidade.

Essa sensação irritante é iniciada por substâncias químicas ou alguns objetos. A principal substância é chamada HISTAMINA. Essa substância além de iniciar a coceira também pode provocar alergias. Então é muito comum acontecer quadros de coceira e alergia.

Quem processa toda essa informação “coçante”, por assim dizer, é um tipo de neurônio que está presente na pele e reconhece o sinal de disparo da coceira.

A informação que estava no neurônio da pele, é transmitida até neurônios do sistema nervoso central, chegando em uma estrutura cerebral denominada TÁLAMO. Se não fosse o suficiente apenas a coceira, a informação que parte da pele, pode percorrer o caminho até o tálamo, através de um segundo caminho que normalmente carrega informação DOLOROSA. 

Na nossa percepção seria uma espece de “dor coçante”.

Todo essa complicada trama de informações resulta em um comportamento: ARRANHAR A COCEIRA. 

Quanto mais arranhamos o local afetado, mais gostosa é a sensação.

Todo esse bem-estar é explicado, basicamente por uma coisa: Ao arranhar a coceira, o nosso cérebro interpreta que não existe mais a substância irritante na pele, e faz mais ainda. Libera uma boa quantidade de um neurotransmissor associado ao prazer chamado SEROTONINA. A sensação de bem-estar é ótima!

Mas a coceira não para imediatamente simplesmente ao arranharmos. Para conseguir isso mais rapidamente, podemos aplicar uma de três coisas:

Formas mais graves de coceira de origem genética, são bem mais complexos e podem envolver processos  na pele e no próprio cérebro.

Para solucionar estes casos, é importante conversar com profissionais experientes para e a utilização das ferramentas adequadas à cada caso.


Dúvidas e sugestões, deixe na caixa de comentários.


FONTE CONSULTADA

 

Bautista DM, Wilson SR, Hoon MA. Why we scratch an itch: the molecules, cells and circuits of itch. Nat Neurosci. 2014 Feb;17(2):175-82. doi: 10.1038/nn.3619. Epub 2014 Jan 28. PMID: 24473265; PMCID: PMC4364402.

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